sábado, 14 de abril de 2012
SUAVEMENTE EMBALA.
Levemente beija.
Tudo em mim se cala.
Nada em mim deseja.
O meu próprio anseio
Cessa um momento.
Como o arfar de um anseio
Para o pensamento.
Não sei se te escuto,
Vaga melodia,
Se erro no absoluto.
Nunca cesses! Deixa
Que o meu coração
Não mais bata em vão!
Levemente suave,
Aérea, sem mim,
Vago voo de ave,
Fino arfar sem fim...
Ah! não cesses! Cesso
Meu coração morto
Deixa! Cala! Perto?
Longe? Nada. A acordar
Que mais há que o incerto?
Deixe-me sonhar...
Leve... Nem me deixes
Saber-me a sonhar...
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Lindo poema, Ju.
ResponderExcluirTem muita profundidade.